Há mais ou menos dois anos que venho preparando o planejamento, e desde então percebi que cada vez mais informações vem sendo disponibilizada na rede. Seja através de novos relatos de peregrinação em blogs ou vídeos no Youtube, a VF vem ganhando mais conteúdo a cada dia. E foi com esse ímpeto de pensamento que resolvi elaborar este blog. Pretendo compilar aqui não só os meus futuros relatos de viagem, a qual terá início para o dia 24/04/2015, mas também fornecer informações bastante importantes para os amantes de aventura, história e cicloturismo.
Na internet há uma dúzia de sites a respeito da VF, mas vou me ater aos seguintes:
c) www.urcamino.com;
Neles, são disponibilizadas muitas informações úteis ao peregrino, tais como:
* lista dos albergues com telefone e e-mail;
* mapa e relevo do trajeto;
* solicitação de credenciais do peregrino;
Mesmo tendo começado a pesquisar sobre a VF há quase dois anos, recentemente descobri que não é possível iniciar o caminho a partir do Hospício do Grande São Bernardo, em meados de abril e maio, data que coincide com a minha ida. Segundo informações do site http://gsbernard.net/index.php?page=comment-venir-a-l-hospice, a estrada que liga a cidade de Aosta ao Grande São Bernardo fica fechada entre 15 de outubro e 1º de junho. Eu pretendia iniciar o caminho no Hospício do Grande São Bernardo.
Uma ferramenta bastante interessante que acabei descobrindo hoje, o planejador de percurso, disponibilizado em http://www.urcamino.com/planner. Lá, pode-se customizar as paradas para descanso, a partir dos seguintes critérios:
* local de início e término;
* quando irá começar;
* tipo de alojamento;
(municipal, administrado por entidade religiosa, privado, camping, hostel ou casa particular);
* quilometragem diária de percurso;
* pretensão de gastos por noite nos alojamentos;
* pretensão de gastos com doações nos albergues;
* facilidades oferecidas pelos alojamentos;
(água fria, água quente, chuveiro, aquecimento, máquina de lavar, secadora, cozinha, computador com acesso à internet, wi-fi, permissão de bicicletas e cavalos).
Portanto, não subestimando o ditado “quem tem boca vai à Roma”, eu aconselho a todos aqueles que pretendem percorrer a VF, a pesquisarem sobre o assunto, haja vista que esta é uma rota de peregrinação ainda não muito difundida aqui no Brasil.
